sábado, 16 de junho de 2012

Nada, nem que a gente morra desmente o que agora chega à minha voz

Vivemos em uma época nebulosa onde todos tem uma opinião formada sobre tudo no entanto nada se mostra ou comporta-se como definitivo.
Para o amor existir neste contexto, particularmente, precisa de aparatos para sustentar-se: respeito, cumplicidade, compreensão. Tiraram do amor sua grandeza no tocante a abrigar as características anteriormente citadas. Hoje há quem ame sem respeito, sem cumplicidade, sem compreensão... E se dissermos que não é amor, quem somos nós para tal afirmação?
Só uma canção para ajudar em tal reflexão.




Não me arrependo
Caetano Veloso

Eu não me arrependo de você
Cê não me devia maldizer assim
Vi você crescer
Fiz você crescer
Vi cê me fazer crescer também
Prá além de mim...

Não, nada irá neste mundo
Apagar o desenho que temos aqui
Nem o maior dos seus erros
Meus erros, remorsos
O farão sumir..

Vejo essas novas pessoas
Que nós engendramos em nós
E de nós
Nada, nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz
Nada, nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz...

Êh! Êh! Êh! Êh! Êh! Êh!
Êh! Êh! Êh! Êh! Êh! Êh!
Êh! Êh! Êh! Êh! Êh! Êh!
Êh! Êh! Êh! Êh! Êh! Êh!

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